Olá.
A 1 dia das eleições, afirmo peremptoriamente que vivemos num país de interesses, de chulos, corruptos e de promessas por cumprir.
A minha terra há mais de 35 anos, foi alvo de um programa recente (Polis) que modificou algumas coisas no Cacém. A maior alteração foi a Qualidade de Vida. Para pior, claro está.
O Cacém cresceu copiosamente de habitantes. A Polis contribui para isso com a construção de mais fogos habitacionais.
O Cacém ficou ainda mais congestionado. Mais pessoas implicam mais trânsito pedonal e, sobretudo, mais tráfego de veículos. A Polis contribuiu para isso com obras que pioraram o trânsito na baixa do Cacém, não tendo criado alternativas sustentáveis às obras efectuadas.
Só dou o exemplo da zona próxima do túnel que dá acesso à Avenida dos Bons Amigos e que é a principal entrada/saída da “cidade”. Semáforos para parar e parar constantemente. Uma amostra de rotunda que só complica para quem circula nela. Eu bem vejo de manhã os problemas graves quando apenas passa uma ambulância ou um carro de bombeiros em urgência, ou quando basta haver um pequeno toque entre dois veículos. Imaginem quando um desses veículos é um autocarro de passageiro. Já aconteceu!
O Cacém ficou com mais jardins. DE PEDRA! Para não falar mais do betão, A Polis contribuiu com a criação de mais alguns espaços abertos. Mas em vez de se colocar “verde” (relva, árvores), ou jardins-de-infância, foi colocada calçada. Muita calçada. Demasiada calçada. Não daquela à portuguesa. Daquela “linda à brava”.
O Cacém ficou com mais acessibilidades para os peões (é giro chamar peões em vez de pessoas). A Polis contribui, como já foi referido, com muita calçada, mas também muitas escadas e o arranjo de muitas ruas que ficaram com uma amplitude de arrepiar. A Polis esqueceu-se, como todos os irresponsáveis deste país se esquecem, das pessoas, digo dos peões, com deficiência física. Onde é que foram criados acessos para estas pessoas?
Um bom exemplo é o da zona criada junto ao Mercado do Cacém no Largo D. Maria II. Aqui podemos encontrar o largo espaço de calçada, uma escada com um comprimento enorme e uma amplitude montanhosa e a falta de acessos para pessoas com deficiência, que quase têm de ir dar a volta a Rio de Mouro, para não ir mais longe.
Relativamente às fotografias que se seguem, referem-se a uma zona que a Polis simplesmente se esqueceu. Praceta e Rua João de Deus, Rua Alfredo José Marques, Travessa Alice Oeiras e Travessa da Bela Vista.
A Polis prometeu requalificar, construir, arranjar. Chamem-lhe o que quiserem. Toda a zona foi deixada ao abandono, à bicharada. Não cumpriram.
Eu penso que se calhar até foi melhor, porque senão que mamarracho é que iria sair dali se tivessem lembrado de fazer alguma coisa?
Após bastante tempo a Junta de Freguesia do Cacém e a Câmara Municipal de Sintra lá se mexeram e resolveram iniciar as obras. Só acho injustificável meter mãos à obra tão perto das eleições? Porque será? Será coincidência?
E depois das eleições?
Se ganhar quem lá está, acabam as obras rapidamente? Ou, já que ganharam, vão acabando aos poucos?
E se perder quem lá está? As obras acabam porque a gestão anterior não foi a melhor e não há dinheiro para estas obras? Ou continuam as obras da mesma forma, e acabam-nas sem atrasos e derrapagens orçamentais?
A ver vamos? Cá estarei para ver o andamento das obras, e o resultado final.
A 1 dia das eleições, afirmo peremptoriamente que vivemos num país de interesses, de chulos, corruptos e de promessas por cumprir.
A minha terra há mais de 35 anos, foi alvo de um programa recente (Polis) que modificou algumas coisas no Cacém. A maior alteração foi a Qualidade de Vida. Para pior, claro está.
O Cacém cresceu copiosamente de habitantes. A Polis contribui para isso com a construção de mais fogos habitacionais.
O Cacém ficou ainda mais congestionado. Mais pessoas implicam mais trânsito pedonal e, sobretudo, mais tráfego de veículos. A Polis contribuiu para isso com obras que pioraram o trânsito na baixa do Cacém, não tendo criado alternativas sustentáveis às obras efectuadas.
Só dou o exemplo da zona próxima do túnel que dá acesso à Avenida dos Bons Amigos e que é a principal entrada/saída da “cidade”. Semáforos para parar e parar constantemente. Uma amostra de rotunda que só complica para quem circula nela. Eu bem vejo de manhã os problemas graves quando apenas passa uma ambulância ou um carro de bombeiros em urgência, ou quando basta haver um pequeno toque entre dois veículos. Imaginem quando um desses veículos é um autocarro de passageiro. Já aconteceu!
O Cacém ficou com mais jardins. DE PEDRA! Para não falar mais do betão, A Polis contribuiu com a criação de mais alguns espaços abertos. Mas em vez de se colocar “verde” (relva, árvores), ou jardins-de-infância, foi colocada calçada. Muita calçada. Demasiada calçada. Não daquela à portuguesa. Daquela “linda à brava”.
O Cacém ficou com mais acessibilidades para os peões (é giro chamar peões em vez de pessoas). A Polis contribui, como já foi referido, com muita calçada, mas também muitas escadas e o arranjo de muitas ruas que ficaram com uma amplitude de arrepiar. A Polis esqueceu-se, como todos os irresponsáveis deste país se esquecem, das pessoas, digo dos peões, com deficiência física. Onde é que foram criados acessos para estas pessoas?
Um bom exemplo é o da zona criada junto ao Mercado do Cacém no Largo D. Maria II. Aqui podemos encontrar o largo espaço de calçada, uma escada com um comprimento enorme e uma amplitude montanhosa e a falta de acessos para pessoas com deficiência, que quase têm de ir dar a volta a Rio de Mouro, para não ir mais longe.
Relativamente às fotografias que se seguem, referem-se a uma zona que a Polis simplesmente se esqueceu. Praceta e Rua João de Deus, Rua Alfredo José Marques, Travessa Alice Oeiras e Travessa da Bela Vista.
A Polis prometeu requalificar, construir, arranjar. Chamem-lhe o que quiserem. Toda a zona foi deixada ao abandono, à bicharada. Não cumpriram.
Eu penso que se calhar até foi melhor, porque senão que mamarracho é que iria sair dali se tivessem lembrado de fazer alguma coisa?
Após bastante tempo a Junta de Freguesia do Cacém e a Câmara Municipal de Sintra lá se mexeram e resolveram iniciar as obras. Só acho injustificável meter mãos à obra tão perto das eleições? Porque será? Será coincidência?
E depois das eleições?
Se ganhar quem lá está, acabam as obras rapidamente? Ou, já que ganharam, vão acabando aos poucos?
E se perder quem lá está? As obras acabam porque a gestão anterior não foi a melhor e não há dinheiro para estas obras? Ou continuam as obras da mesma forma, e acabam-nas sem atrasos e derrapagens orçamentais?
A ver vamos? Cá estarei para ver o andamento das obras, e o resultado final.
Carpe Cacém!