Aqueduto das Águas Livres

Olá!

Promover Lisboa. Promover o Património Histórico da grande cidade à beira Tejo. É um dos objectivos que tenho para este cantinho à beira Web.

O Aqueduto das Águas Livres é, sem dúvida, uma das 7 maravilhas da cidade, um ex-libris da capital de Portugal.
Foi no princípio do século XVIII que se decidiu pensar em elevar este complexo sistema de captação e distribuição de água à população lisboeta, tendo todo o seu processo passado por alguns momentos conturbados. Finalmente ficou finalizado em 1748, e começou a transportar diariamente cerca de 1300 m³ de água desde a sua origem na nascente das Águas Livres, em Belas. Foi no reinado de el-rei Dom João V que se erigiu tal grandiosidade. Bem-haja “O MagnânimoI”, “O Rei-Sol” de Portugal.
Em 1755 Lisboa sofreu um terramoto que destruiu grande parte da região. Curiosamente, este robusto monumento resistiu, e até contribuiu bastante para a reconstrução, principalmente da baixa pombalina.

Foi criado um caminho publico ao longo do Aqueduto, e que oferece a todos os que têm curiosidade, conhecer o seu funcionamento, ou apenas ver a vista do cimo dos arcos de volta perfeita das Amoreiras.
Mais uma curiosidade: este caminho encerrou em 1853, muito por causa dos crimes cometidos por Diogo Alves, um criminoso que atirava as suas vítimas do alto dos arcos depois de as roubar, simulando suicídio. Esta pobre alma acabou por ser o último decapitado da História de Portugal.
Mas isso já pertence ao passado. E do passado reza a história.

Este mês de Março o Aqueduto voltou a abrir as portas, depois de um investimento de 150 mil euros em obras de recuperação, especialmente do troço que atravessa o Vale de Alcântara.

Podem ser feitas visitas guiadas marcando o número de telefone 21 810 0215, e custa a módica quantia de 2,50 € (as crianças até aos 12 anos não pagam).
Desculpem qualquer coisinha, mas eu tenho divulgar, promover, pois é para o bem da minha Lisboa que amo, e porque realmente vale bem a pena ir de encontro da História.
Eu irei lá proximamente. Não querem ir lá também?

Carpe Lisboa!