2009/05/29

Açores – um jardim no Oceano V

Olá.

Último episódio (em principio, nunca se sabe) da minha trip aos Açores.

Ao 4º dia, 3º de automóvel, resolvi fazer a rota dos miradouros. Depois de arrancar de Ponta Delgada em direcção à Ribeira Quente (1ª paragem), parando em todas as “capelinhas” com vistas esplêndidas ao longo de toda a costa este, de sul a norte, até à Ribeira dos Caldeirões.
Ao longo de todo este percurso existem dezenas de miradouros onde podemos vislumbrar paisagens de fazer inveja ao paraíso.

Começando então a jornada, depois de quase 1 hora ao volante, devido à hora de ponta de Ponta Delgada (tem piada…ponta com ponta), cheguei finalmente a Ribeira Quente e, digo-vos sinceramente, que rico lugar para passar uma semana de férias ao Sol de papo para o ar. Que bela praia, que magnifico lugar.

Após este suster de respiração admirado já com tanta beleza açoriana, segui a minha rota com várias paragens pelo caminho. Destaco os miradouros perto de Povoação, Nossa Senhora dos Remédios e por aí fora, miradouro a miradouro, vista a vista, paisagem maravilhosa a paisagem maravilhosa, até Água Retorta e um dos miradouros que mais adorei com uma paisagem de deixar a boca aberta: Ponta da Madrugada.

E fui sempre andando, a caminho do Nordeste, sempre parando nos miradouros, pontas (do Arnel, da Ribeira, da Achada, e depois do Nordeste até ao Parque Natural da Ribeira dos Caldeirões. É tão bom estar debaixo de uma cascata a ouvir o barulho da água a cair, com o cheiro agradável a verde, flores de vários géneros e feitios, com os sons dos pássaros que por ali esvoaçam e…a comer um belo de um gelado de baunilha. Huuuummmmm…..Mhhhhnnnaaammmm Mhhhhnnnaaammmm!!! Espectáculo!

Depois de um dia com paisagens para nunca mais esquecer, resolvi voltar à capital da ilha, no final do dia. E resolvi ir pelo interior, a partir da Ribeira dos Caldeirões até ao Salto do Cavalo. Quando aí cheguei não se via nada. Pudera, interior da ilha, mais de 800 metros de altitude, ver o quê? Nevoeiro. Incrível como estamos debaixo de um calor abrasador junto ao litoral e de repente estamos no fresquinho de uma altitude razoável onde não se vê um palmo à frente do nariz. Fantástico o tempo neste jardim no meio do oceano. Paisagens mágicas cheias de fantasia que nos levam a pensar que a Natureza é de facto um bem precioso que o ser humano tem obrigação de preservar o melhor possível de maneira a que ano após ano estas belezas continuem a existir e nós a co-existir com elas.

Para finalizar este dia, saliento apenas, e mais uma vez, as vacas. Elas são as verdadeiras donas de São Miguel. Elas pastam por todo o lado, e na hora de recolher metem-se à estrada (literalmente). Se não se tiver algum cuidado a conduzir, ainda passamos a ferro uma vaca.

No final do dia ainda andei a passear pela cidade de Ponta Delgada a admirar a iluminação e os preparativos para as festas do Santo Cristo que iria realizar-se no fim-de-semana.

No último dia de estadia em São Miguel, e como o avião de regresso à capital do Império estava programado para partir às 21:30, o dia foi dedicado a passear pela cidade. De manhã resolvi ir fazer uma ou outra comprita de “regalos”, e após fazer o check-out no hotel (onde me guardaram as malas até à hora de partir), na parte da tarde, fui visitar o Museu Carlos Machado, Núcleo de Arte Sacra, na Igreja do Colégio dos Jesuítas. De resto andei a vaguear pela cidade, pelos seus parques, a sentir e a respirar o ambiente açoriano.

De certeza que já devem estar cansados de ler. Se leram até aqui, os meus parabéns (vocês são heróis/heroínas) e o meu obrigado.

Carpe Açores! Carpe Lisboa! Carpe Portugal! Carpe vocês todos!

1 comment:

baco_3 said...

Eu da minha parte agradeço os regalos e não me canso de dizer que os açores é do mai lindo que temos um abraço e até já...