O silêncio é uma procura constante no meu infernal dia a dia.
Após uma segunda-feira daquelas, cheia de pessoas a falar alto ou a falar baixo, simplesmente a falar, e os meus ouvidos sem poderem ouvir mais nada.
Os carros que passam, as buzinas que trovejam, a musica alta no ginásio, os comboios que apitam por nada, e os meus ouvidos sem poderem ouvir mais nada.
No trabalho, o computador com o seu burburinho que esvoaça lentamente para o meu cérebro, deixando-me hipnotizado, sem pestanejar, e os meus ouvidos sem poderem ouvir mais.
O folhear dos jornais, das revistas, dos livros, que rasgam todo o meu sistema nervoso, e os meus ouvidos sem poderem ouvir mais.
As notícias na TV, os SMS que por essas ondas, esvoaçam até pousarem no telemóvel, e o abrir da caixa de correio e o suspirar por ver mais contas para pagar, e os meus olhos sem poderem olhar mais, e os meus ouvidos sem poderem ouvir mais.
E agora, estou no silêncio da noite. Ouço a minha respiração e as palavras que me saem da boca, baixinhas como o sussurrar do vento lá fora.
Suspiro uma vez, e mais outra de seguida, sem controlar este momento de puro relaxamento.
Sem incómodos, sem stress, sem pensar em mais nada, a não ser nestas palavras que me saem assim, sem mais nem menos.
E não tarda vou acordando e voltando à realidade.
Porque o dia ainda não acabou.
Porque ainda me falta ouvir o arrastar dos móveis dos vizinhos, o chorar das crianças e o ladrar dos cães, assim como o bater da porta da entrada do prédio, vezes sem conta, num entra e sai sem fim.
O silêncio é a minha procura e que só encontrarei algures pela noite dentro quando apenas me ouvir a mim. Simplesmente mais nada, nem mais ninguém.
Serei só eu…
…e o silêncio.
Após uma segunda-feira daquelas, cheia de pessoas a falar alto ou a falar baixo, simplesmente a falar, e os meus ouvidos sem poderem ouvir mais nada.
Os carros que passam, as buzinas que trovejam, a musica alta no ginásio, os comboios que apitam por nada, e os meus ouvidos sem poderem ouvir mais nada.
No trabalho, o computador com o seu burburinho que esvoaça lentamente para o meu cérebro, deixando-me hipnotizado, sem pestanejar, e os meus ouvidos sem poderem ouvir mais.
O folhear dos jornais, das revistas, dos livros, que rasgam todo o meu sistema nervoso, e os meus ouvidos sem poderem ouvir mais.
As notícias na TV, os SMS que por essas ondas, esvoaçam até pousarem no telemóvel, e o abrir da caixa de correio e o suspirar por ver mais contas para pagar, e os meus olhos sem poderem olhar mais, e os meus ouvidos sem poderem ouvir mais.
E agora, estou no silêncio da noite. Ouço a minha respiração e as palavras que me saem da boca, baixinhas como o sussurrar do vento lá fora.
Suspiro uma vez, e mais outra de seguida, sem controlar este momento de puro relaxamento.
Sem incómodos, sem stress, sem pensar em mais nada, a não ser nestas palavras que me saem assim, sem mais nem menos.
E não tarda vou acordando e voltando à realidade.
Porque o dia ainda não acabou.
Porque ainda me falta ouvir o arrastar dos móveis dos vizinhos, o chorar das crianças e o ladrar dos cães, assim como o bater da porta da entrada do prédio, vezes sem conta, num entra e sai sem fim.
O silêncio é a minha procura e que só encontrarei algures pela noite dentro quando apenas me ouvir a mim. Simplesmente mais nada, nem mais ninguém.
Serei só eu…
…e o silêncio.
1 comment:
Também se muita gente ficasse em silêncio não dizia m*rda de forma tão sentida como aconteceu no meu post de ontem, agora, só não sei se era para mim ou era para ti
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