2009/09/03

Eu e a Física e Química no 9º ano




Olá.

Descobrir as diferenças entre as duas fotos acima não é difícil.
“Excelente” foi a nota que um colega meu – Nuno Santos – teve. Aliás, foi a única nota que ele teve ao longo de todo o nosso 9º ano de escolaridade, na escola António Sérgio no Cacém.
Ao contrário, eu tive “Não Satisfaz”. A mesma nota que tive ao longo de todo o ano. Não será preciso clarificar que chumbei à disciplina.
Porque é que fiquei com um teste de um colega meu? Porque estávamos a 20 de Junho de 1989. Era final de ano lectivo e estávamos a despedir-nos da escola. E resolvi pregar uma partida à minha mãe. Após tantos “Não Satisfaz”, acabava o ano com um “Excelente” e acaba por passar à disciplina. Escusado será dizer que acabou por ser uma piada de mau gosto. A minha mãe já sabia que não me escapava de chumbar à disciplina e não acreditou, peremptoriamente, que tinha tido uma alta nota.
Porque é que ao longo do ano, segundo a professora, a minha nota mais alta, em percentagem, foi 35%? Bem, porque a professora era um grande Airbus, um grande avião, uma grande Space shuttle que punha qualquer um em orbita lunar. Com apenas 21 anos e proveniente do Brasil, tinha uma bunda do tamanho perfeito das nossas mãos. Era colocar uma em cada nádega e dar umas belas de umas tapas. Putos com 15 e 16 anos, estão a ver o filme? E ela bem que pedia, da maneira como levava as calças justinhas, a empinar aquele rabo. Era um Carnaval. Um festim a pedir para ser consumido.
Nós na turma adorávamos ter Física e Química. Não pela matéria, mas pela imagem que tínhamos à nossa frente. Aquela deusa de cabelos compridos castanhos-escuros, e aqueles olhos castanhos como as bolotas, grandes, que olhavam para nós e nos hipnotizavam. E aquela pele morenaça. Enfim…um avião todo-poderoso caído dos céus e que se despenhou nas hormonas da juventude, sedenta de muitas primeiras experiências que iam acontecendo dia após dia.
E com o Verão à porta, e o calor a consumir todo o H2O do nosso corpo, sexo era para nós uma palavra mágica, como que um coelho que quer sair da cartola e ver a luz dos holofotes, e sentir-se a maior estrela do espectáculo. Sexo era aquele “sentimento” que nós putos, numa fase de pleno desenvolvimento da puberdade, íamos alimentando ao longo de todo o dia, mais intensamente.
E assim me lembrei de uma peça do longo puzzle da minha vida. Quem sabe se nas minhas mémoires não aprofundarei ainda mais, com alguns episódios, que conforme me vou lembrando, vou-me rindo e gozando com pompa.

Carpe Física (e físicos)!
Carpe Química (muita química)!

1 comment:

baco_3 said...

pois eu nem fisica nem quimica com essa idade ia muito à rua da palma nº 5