Açores – um jardim no Oceano III

Olá.

Hoje vou falar-vos um pouco da minha estadia em São Miguel, Açores, na semana passada. Foram 5 dias de férias excelentes. Após tanta foto que, com o passar dos dias, fui colocando aqui, está na hora de contar experiências.

Tudo começou às 6:30 da manhã. Levantei voo num avião da Sata. Comecei logo por ganhar uma hora. Pois. Porque nos Açores, como é menos uma hora do que no continente, fiquei logo a ganhar. Compensou ter de me levantar de madrugada para ir para o aeroporto.Ao chegar a Ponta Delgada, fui até ao hotel. Como ainda não podia fazer o check-in, fui conhecer a cidade. Andei a deambular pela marginal a ver as vistas, passei pelo forte, entrei em algumas igrejas, passeei pela zona das docas, onde almocei e, andei pelas ruas e vielas a respirar o ambiente que por ali se vive. Após descansar um pouco a meio da tarde (depois de fazer o check-in), fui conhecer a cidade à noite. Fui admirar a iluminação das ruas, edifícios e afins. Fiquei surpreendido pela quantidade de pessoas que andavam nas ruas. Claro está que turistas eram mais que o resto. Ainda por cima tinha acabado de chegar um cruzeiro cheio de “camones” de todas as partes.

No 2º dia na ilha, comecei a usufruir do aluguer que fiz de um automóvel, e desandei da capital, para começar a conhecer toda a ilha. 1º Destino: lagoa das Sete Cidades. Parei para ver uma ou outra lagoa existentes antes de chegar às principais lagoas. Nos miradouros com vista para as Sete Cidades apanhei nevoeiro. Nada de estranho. Afinal, estava num local onde o nevoeiro marca presença constantemente. Mas deu para ver, admirar, sentir, respirar, enfim…obter sensações ímpares que a Natureza nos oferece. Após mais algumas lagoas no caminho, fui ver de perto a lagoa verde e a azul das Sete Cidades. Continuei até ao litoral oeste, onde conduzi o bólide pela costa visitando praias e miradouros, admirando as paisagens paradisíacas que São Miguel tem. Segundo os dizeres, existem mais vacas que pessoas nos Açores, acho que até há 3 vacas para cada habitante. Claro está, que há quem não tenha nenhuma, e quem tenha dúzias delas. A verdade é que a Natureza açoriana está repleta de vacas a pastarem por todo o verde sem fim existente na ilha.

Fui andando, andando, até à Ribeira Grande, onde parei para visitar a zona marginal com uma excelente vista e ainda a igreja matriz e os jardins por onde passa a ribeira que vai desaguar no oceano. No regresso para Ponta Delgada, parei numa terra chamada Caldeiras onde pude contemplar as minhas primeiras caldeiras e cheirar o meu primeiro enxofre. Parei ainda na lagoa do Fogo onde apanhei, mais uma vez, nevoeiro. A vista geral não foi das melhores mas deu para sentir e viver, novamente, os milagres que a Natureza nos pode proporcionar.

E assim acabou o primeiro dia.

Cenas do próximo capítulo: 3º dia em São Miguel; 2º dia de carro; Furnas (cozido); e muito mais.
Voltem amanhã para, com vocês, poder partilhar da minha experiência no meio do oceano entre a Europa e a América.

Carpe Semana para vocês todos.