Açores – um jardim no Oceano IV

Olá.

Hoje vou regressar aos Açores e à minha viagem magnífica.

Entro no 3º dia de férias, e no 2º dia de passeio de carro pela ilha. Paragem obrigatória: Furnas. Porque tenho o almoço marcado antes de mais nada, mas também porque é um dos locais mais belos de São Miguel.
Começo por sair de Ponta Delgada na direcção litoral sul. Depois de passar por 2 ou 3 locais onde a vista era de se perder ao longe, paro “oficialmente” em Vila Franca do Campo para apreciar o Ilhéu da Vila. Não fui lá de barco mas fiquei encantado com a sua beleza natural ao observá-la do porto de pesca da vila. Uma visita até ao ilhéu ficará para uma próxima vez.

Após esta paragem segui em direcção à Lagoa das Furnas. Encanto, mistério, beleza, magia, atracção, surpresa, enfim…foram várias as sensações que tive no tempo passado nas redondezas da lagoa. É um local fantástico. É nas margens da lagoa, junto às caldeiras que se prepara o famoso cozido das Furnas. Segundo os populares, a cozedura pode durar até às 6 hrs 30 mins. Começam por colocar as panelas nos buracos a partir das 5 da manhã. Espero que estas pessoas continuem a ter o prazer de preparar tamanho pitéu pois eu também tive um enorme prazer em poder deliciar-me com tamanha gulodice. Foi no restaurante Tony’s que me deliciei com o cozidito e ainda um pudim de ananás que nem vos digo nem vos conto. Tirei uma foto do cozido, mas infelizmente não tirei do pudim. Mas garanto-vos que era muito bom.

Para esmoer o farto almoço fui visitar as caldeiras das furnas. O cheiro a enxofre é notório em toda a atmosfera circundante às caldeiras. O borbulhar das águas quentes e o seu som vibrante ensinam-nos a ter um respeito ainda maior pelo que a Natureza cria e nos dá o prazer se ver, cheirar, ouvir, sentir.

Tentei ainda visitar o Parque Terra Nostra mas já eram 16 horas e não estava para pagar 5 € para lá estar apenas algum tempo. Como tal, resolvi meter-me à estrada e ir visitar ainda as plantações do chá Gorreana e ainda as plantações de Ananás “A.Arruda” em Fajã de Baixo. Ainda por cima tive a oportunidade de beber um cházinho que veio mesmo a calhar depois do cozido.

No regresso a Ponta Delgada e entre as visitas aos chás e aos ananases ainda parei num par de Miradouros para admirar a paisagem. Miradouros não faltam na ilha.

E foi num ápice que se passou este dia. Tudo o que sabe bem passa e acaba depressa. Mas sabe bem…

Próximo episódio: últimos dias em São Miguel. A rota dos Miradouros.
Não percam. Visitem-me.

Carpe Diem!