2009/06/05

Paulo Silveira


Olá.

Esta semana faleceu um colega meu da minha empresa.
Recordo-me dele por estar quase a fazer um ano que ele entrou para a minha empresa para uma área na CGD onde estive durante 4 anos.
Recordo-me dele porque na altura tinha acabado de sair dessa área e estava no escritório da minha empresa a preparar e dar formações.
Recordo-me dele porque na altura não estava ninguém no escritório com as minhas competências técnicas (era Verão – altura de férias), e pediram-me para fazer-lhe a entrevista juntamente com uma pessoa dos recursos humanos. Entrou para empresa, porque era a pessoa ideal para o cargo.
Recordo-me dele porque no jantar de Natal da minha empresa, fiquei do lado direito dele.
Recordo-me dele de todas as vezes que eu passava por aquela área na CGD, depois de eu ter regressado para a CGD mas para outra área diferente, para um outro projecto diferente.
Recordo-me dele porque era uma pessoa 5 estrelas.

Não venceu um cancro na pele que teve e num espaço de 3 meses passou para o outro lado.

A ele dedico-lhe um poema, que tirei à bastante tempo não me lembro de onde, que gosto bastante.

Não pares junto à minha campa a chorar,
Porque não estou lá.
Não estou adormecido.
Sou os mil ventos que sopram,
Sou o brilho do diamante na neve,
Sou a luz do Sol na semente madura,
Sou a chuva branda do Outono.
Na quietude macia da luz matutina
Sou a ave que voa veloz.
Não pares junto à minha campa a chorar,
Eu não estou lá,
Eu não morri.


Até um dia Paulo.

Carpe onde quer que estejas.

1 comment:

baco_3 said...

Este como viste até me arrepiou...um abraço