Olá.
Começou o mês de Setembro.
Notei isso mal abri as persianas, de manhã, e olhei para a rua. Soprava uma brisa fresca como que a anunciar o fim de Verão. O Sol escondia-se por cima das nuvens com vergonha em espreitar.
Saio de casa, e no meu caminho habitual de carro até à estação, para ir apanhar o comboio, deparo-me com mais trânsito do que já estava habituado nos últimos dois meses. Reparo inclusive numa carrinha de transporte escolar. Não via uma a circular com crianças há bastante tempo. Nem me lembro da última vez. Talvez antes de eu ter ido de férias em Julho.
Noto também quando procuro um lugar para estacionar o carro, perto da estação. Demorei mais tempo do que o habitual.
No caminho já para a estação, a pé, desvio-me intensamente do tráfego pedonal que abunda pela calçada da avenida principal da minha cidade. Filas de pessoas para comprar a senha para o passe. Muitas delas com remelas nos olhos por finalmente voltarem a acordar de ‘madrugada’ para ir trabalhar.
Reparo nas folhas de jornais que esvoaçam. Depressa percebo que os jornais diários de entrega gratuita estão de volta. E o lixo volta às ruas. As pessoas ainda não aprenderam a reciclar as noticias matutinas. Até apetece esbofetear quem deita o jornal para o chão, ou para qualquer caixote do lixo. Continua a ser um frete transportar o diário, que pesa imenso, até um contentor de reciclagem. Muitas das pessoas que viajam comigo de comboio, vejo-as a passar por contentores desses já na capital. Porque não reciclam? Passaram mais umas férias de Verão sem aprender nada, está visto.
Noto também nas filas para entrar no comboio, na estação, e mais uma vez a ‘boa educação’ a vir ao de cima. São os empurrões que regressaram em força, ao entrar pelas portas do comboio adentro, como se o dito fosse a fugir a sete pés. Pessoas ensonadas, a ‘marcar golos de cabeça’, ora para baixo, ora para os lados.
Em Lisboa já o Sol começa a espreitar, mas muito por detrás desse emaranhado de nuvens que teimam em desaparecer. E essa cidade cheia. O trânsito de automóveis. As pessoas ‘aos quilos’ acotovelam-se nas ruas.
E assim noto que começou o mês de Setembro. Não tardam as aulas a começar. Mais uma semana, e mais duas semanas, e já as horas começaram a fazer-se notar, quando Lisboa recomeçar o ritmo normal e infernal, em contagem decrescente para a época de Natal.
Serão três meses de correria, de atropelos, de nervoso miudinho. As notas serão boas? Serei aumentado no início do ano? Ai que o subsidio de Natal nunca mais cai.
E é assim que começa o Setembro.
Carpe Setembro!
Começou o mês de Setembro.
Notei isso mal abri as persianas, de manhã, e olhei para a rua. Soprava uma brisa fresca como que a anunciar o fim de Verão. O Sol escondia-se por cima das nuvens com vergonha em espreitar.
Saio de casa, e no meu caminho habitual de carro até à estação, para ir apanhar o comboio, deparo-me com mais trânsito do que já estava habituado nos últimos dois meses. Reparo inclusive numa carrinha de transporte escolar. Não via uma a circular com crianças há bastante tempo. Nem me lembro da última vez. Talvez antes de eu ter ido de férias em Julho.
Noto também quando procuro um lugar para estacionar o carro, perto da estação. Demorei mais tempo do que o habitual.
No caminho já para a estação, a pé, desvio-me intensamente do tráfego pedonal que abunda pela calçada da avenida principal da minha cidade. Filas de pessoas para comprar a senha para o passe. Muitas delas com remelas nos olhos por finalmente voltarem a acordar de ‘madrugada’ para ir trabalhar.
Reparo nas folhas de jornais que esvoaçam. Depressa percebo que os jornais diários de entrega gratuita estão de volta. E o lixo volta às ruas. As pessoas ainda não aprenderam a reciclar as noticias matutinas. Até apetece esbofetear quem deita o jornal para o chão, ou para qualquer caixote do lixo. Continua a ser um frete transportar o diário, que pesa imenso, até um contentor de reciclagem. Muitas das pessoas que viajam comigo de comboio, vejo-as a passar por contentores desses já na capital. Porque não reciclam? Passaram mais umas férias de Verão sem aprender nada, está visto.
Noto também nas filas para entrar no comboio, na estação, e mais uma vez a ‘boa educação’ a vir ao de cima. São os empurrões que regressaram em força, ao entrar pelas portas do comboio adentro, como se o dito fosse a fugir a sete pés. Pessoas ensonadas, a ‘marcar golos de cabeça’, ora para baixo, ora para os lados.
Em Lisboa já o Sol começa a espreitar, mas muito por detrás desse emaranhado de nuvens que teimam em desaparecer. E essa cidade cheia. O trânsito de automóveis. As pessoas ‘aos quilos’ acotovelam-se nas ruas.
E assim noto que começou o mês de Setembro. Não tardam as aulas a começar. Mais uma semana, e mais duas semanas, e já as horas começaram a fazer-se notar, quando Lisboa recomeçar o ritmo normal e infernal, em contagem decrescente para a época de Natal.
Serão três meses de correria, de atropelos, de nervoso miudinho. As notas serão boas? Serei aumentado no início do ano? Ai que o subsidio de Natal nunca mais cai.
E é assim que começa o Setembro.
Carpe Setembro!
1 comment:
Bem vindo ainda tu não experimentas-te ir de carro para Lisboa, ontem apanhei 3 acidentes e hoje um que me fez demorar mais 40 minutos do que costumo levar!!!!
Post a Comment